Não me fascina o cigarro, e sim quem sabe tê-lo nas mãos. Quem o submete a rude elegância dos dedos, e o acende como extensão do próprio íntimo. Quem traga suave, na pretensão do instante, enquanto, até onde lhe alcança a modéstia, se admite: eu, de fato, me ultrapasso.Luiz Brener