Escuto a música da rotina: ao invés de guitarra, trovão; a cama velha, uma buzina, conversas distantes, um avião. Minha respiração no contra-baixo. Tendo em vista que é eterna delimito-lhe o tempo: iniciou-se com uma sirene. A porta range.Garoa.Começo a tossir. Batizarei-a "O despertardos guarda-chuvas negros". Para entendê-la mantenho-me pedra: palavras e gestos de pedra. Terminá-la? Sim, com estilo. Minha dúvida espera a polícia, mas baterá o martelo caso outro avião aconteça.
terça-feira, 29 de outubro de 2013
O despertar dos guarda-chuvas negros
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